30.8.07

Explosão interna inapropriada

Vago por incontáveis momentos boêmios, ao ponto em que perco minhas margens sensoriais, pago pela solidão, por perder-me em minha própria identidade.
Meu corpo vai de encontro a maldade, estruturando-se sem resquícios de sobriedade, divago ao som da minha própria notoriedade morna e sem chão.
Andando ao lado de trevas, sem atenção às minhas partes, sem regras.
Continuo ocorrendo sem fé...
Minha alma não se encontra, ela luta,a priori se acabara por segundos em vão, hoje desponta apenas em sua própria doença, onde imperam não calculáveis comorbidades...
Um escopo, o rascunho definitivo, minha vida sem meu punho a solucionar temas sem rumo, a se dissolver em meus sonhos imundos...
Vivo concomitante ao som do meu submundo, imbuído de ilusões formais, desperto através do pensamento calcinado e destruído por um momento inapropriado..
Viajo com meu coração, morro a cada dia que passa, renasço a cada carinho ofertado e me divido conforme me percebo.
Me estrago por acreditar nessa massa, me revigoro conforme luto contra minha própria raça, mas não lamento por perceber que tal guerra apenas me torne desfaçado.

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